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Ponta Delgada eleita a quarta cidade mais amiga do ambiente e sustentável da Europa

  • 03-01-2025
Ponta Delgada foi considerada a quarta cidade mais amiga do ambiente e sustentável para umas férias na Europa, , que avaliou mais de 400 capitais europeias, no âmbito da votação efetuada pela organização “Melhores Destinos da Europa” que envolveu a participação de 57.804 viajantes de 139 países do mundo. Este ranking identifica e valoriza os destinos que lideram as políticas a favor da descarbonização, da criação de espaços verdes, bem como de eventos culturais e naturais inovadores, colocando Ponta Delgada em quarto lugar na Europa, apenas superado por Maribor, na Eslovénia, Copenhaga, na Dinamarca e Riga, na Letónia. Ponta Delgada conseguiu superar o ranking de cidades como Estocolmo, Amesterdão, Berna e Viena e Oslo. Pedro Nascimento Cabral, Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, congratula-se com o reconhecimento internacional da cidade e concelho, sublinhando que se trata de “um merecido destaque externo que vem, por um lado, confirmar a assertividade das medidas ecológicas adotadas pelo atual executivo camarário e, por outro, reforçar o posicionamento de Ponta Delgada no mapa dos destinos internacionais sustentáveis”. No artigo da Forbes, Ponta Delgada é descrita como “a vibrante capital de São Miguel” e “o coração verde dos Açores”. Conforme pode ainda ser lido, o “encantador destino combina harmoniosamente tradição e modernidade, oferecendo uma gastronomia deliciosa e uma deslumbrante beleza natural”. “Ponta Delgada é o ponto de partida ideal para explorar os Açores, um paraíso para entusiastas de caminhadas, amantes da natureza e aqueles que buscam aventuras sustentáveis. Imperdível é a visita às Sete Cidades, uma imensa cratera vulcânica com cinco quilómetros de diâmetro, uma jóia preservada que convida a explorar o seu terreno único e as suas paisagens exuberantes”, enfatiza, por último. O autarca reforça que a visão estratégica de Ponta Delgada para o turismo passa por “crescer em valor e em qualidade”, evitando tornar-se num destino turístico massificado. Pedro Nascimento Cabral considera que o crescimento económico de Ponta Delgada “passa por uma economia verde” e releva que, por essa mesma razão, a autarquia tem desenvolvido medidas de preservação ambiental, ciente da pressão turística que resulta do facto de ser “a principal porta de entrada” e o “destino mais procurado pelo turismo no arquipélago”. Destaca, a esse nível, o encerramento de ruas do centro histórico ao trânsito automóvel e, paralelamente, a implementação de medidas que hoje garantem o acesso rápido ao coração da cidade. Para favorecer a utilização de transportes públicos de passageiros, o autarca recorda que a autarquia tornou a rede minibus gratuita para estudantes de todos os ciclos de ensino e para cidadãos com 65 ou mais anos, estando programada a criação de novas linhas e de um circuito de ligação entre os parques de estacionamento públicos e a baixa citadina em 2026. E dando nota de que a Câmara Municipal adquiriu duas viaturas elétricas para, a partir da próxima semana, assegurar o transporte de pessoas com mobilidade reduzida no centro histórico de Ponta Delgada, o autarca sinaliza que, neste momento, encontra-se em fase experimental a implementação de um sistema de mobilidade partilhada da Bolt que disponibiliza bicicletas e trotinetes elétricas por vários pontos estratégicos do concelho. Pedro Nascimento Cabral congratula-se, entretanto, com a crescente atratividade que Ponta Delgada tem conquistado ao longo dos últimos anos, tornando-se mais apelativa para nómadas digitais, à captação de investimento externo, ao surgimento de novos empreendimentos turísticos e à criação de novas empresas. “Estamos a dar passos concretos para nos assumirmos como uma cidade inteligente e é bom registar que o volume de negócios na cidade de Ponta Delgada cresceu em 800 milhões de euros, entre 2021 e 2023, permitindo criar mais dois mil postos de trabalho no sector privado, fruto do ambiente fiscal favorável que criámos”, refere. Mas tudo isto, sublinha o autarca, “sem abdicar do necessário equilíbrio entre a alavancagem dos nossos principais setores económicos – como hoje é o do turismo - e a conservação que tem de ser feita da natureza, o nosso cartaz turístico”.