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Tremor “é uma marca identitária cultural de Ponta Delgada”, destaca Pedro Nascimento Cabral

  • 06-03-2025
O Presidente da Câmara Municipal, Pedro Nascimento Cabral, destacou, esta quinta-feira, a elevada qualidade do Tremor, tendo afirmado que o festival, além de dignificar e projetar internacionalmente o concelho e a Região Autónoma dos Açores, é já uma “marca identitária cultural” de Ponta Delgada. “O Tremor é, sem sombra de dúvidas, uma marca identitária cultural de Ponta Delgada. Nasceu neste concelho, aqui se enraizou, e, também a partir deste centro histórico, se intermunicipalizou, ganhando espaço noutros municípios da ilha de São Miguel e estendendo desafios dentro e fora dos Açores”, enalteceu o autarca. Pedro Nascimento Cabral falava, numa unidade hoteleira de Ponta Delgada, na conferência de imprensa de apresentação da programação do Festival Tremor 2025, que vai decorrer de 8 a 12 de abril. Conforme anunciou o co-diretor artístico do festival António Pedro Lopes, o programa desta edição do Tremor contempla 60 artistas e coletivos artísticos, 12 caminhadas performativas, no âmbito da iniciativa Todo-o-Terreno, 4 concertos surpresa, 7 projetos de residência, conversas, exposições e, ainda, uma nova secção intitulada ‘Arrepio’, com uma proposta de performances imersiva e site-specific do coletivo berlinense 33, a conhecer no Coliseu Micaelense. Todavia, indo além da componente artística do festival e do óbvio contributo em matéria cultural, o Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada quis realçar o papel socialmente transformador que o Tremor também comporta, traduzindo-se em iniciativas várias a favor do ambiente, intergeracionalidade, e da inclusão. “É, de facto, extraordinário que este festival tenha, por exemplo, um canal de denúncias para qualquer tipo de violência que possa ser expressa no seu decurso. Isto demonstra bem as diversas sensibilidades a que o Tremor atende e o seu importante pendor social”, sinalizou, referindo-se à participação da APF-Açores e da (A)MAR no evento. Pedro Nascimento Cabral fez também questão de salientar que é também graças “ao grande contributo e prestígio do festival Tremor” que Ponta Delgada será Capital Portuguesa em 2026, um projeto sem precedentes ao nível da promoção dos agentes culturais das 24 freguesias do concelho e que envolverá um investimento municipal de 3 milhões de euros. Da conferência de imprensa fizeram ainda parte o fundador e também co-diretor artístico do festival Tremor, Luís Banrezes, o Secretário da Vereação da Câmara Municipal da Ribeira Grande André Pontes e o Assessor do Governo da Região Autónoma dos Açores Pedro Faria e Castro.