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Pedro Nascimento Cabral defende uma estrutura hospitalar de referência em Ponta Delgada

  • 24-05-2025
O Presidente da Câmara Municipal, Pedro Nascimento Cabral, considera que a instalação do Hospital Modular, na sequência do incêndio ocorrido o ano passado, deve ser uma solução transitória e deverá ser necessário garantir o funcionamento de um Hospital central de referência em Ponta Delgada.  "Faz agora um ano que tivemos um incêndio no Hospital Divino Espírito Santo. Um momento onde o Governo Regional dos Açores contou com todo o nosso apoio, naquilo que foi uma política de construção de um Hospital Modular para fazer face a uma situação de emergência. Esta era uma solução transitória, que não deve, de maneira nenhuma, ser definitiva. É inadmissível que a maior ilha dos Açores, onde reside mais de metade da população do arquipélago, não tenha uma estrutura hospitalar, que seja um autêntico hospital central de referência na Região Autónoma dos Açores. É preciso continuar a fazer pressão para que o Governo Regional crie um hospital de excelência, digno deste nome”, vincou o Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada durante a inauguração da FICSA - Feira da Indústria, Comércio e Serviços dos Açores. Pedro Nascimento Cabral abordou diversas temáticas fulcrais para promover o desenvolvimento e promover a melhoria da qualidade de vida e a sustentabilidade da economia em Ponta Delgada.  "É preciso olhar para Ponta Delgada com uma atenção efetiva e lembrar que este é maior concelho dos Açores. Não devemos pensar somente a curto prazo, devemos ter uma preocupação com a projeção de Ponta Delgada para a próxima década”, avançou. Neste sentido de garantir as condições necessárias para o desenvolvimento de um turismo sustentável e de qualidade, o Presidente da maior autarquia dos Açores assumiu “não podemos tolerar a ausência de investimento público nas nossas vias regionais, que prejudicam a circulação de pessoas no nosso concelho. É incompreensível que se leve mais tempo a ir da nossa cidade aos Mosteiros, do que ir de Ponta Delgada ao Nordeste”.  O Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada também reivindicou a realização de investimentos estruturais para melhorar o funcionamento do Aeroporto. "A ANA terá de fazer investimentos estruturais, que garantem, no mínimo, mais uma ou duas portas de embarque”, reforçou. Pedro Nascimento Cabral voltou também a alertar para a questão dos portos: “É importante resolvermos de uma vez por todas o atraso que se assiste na política de transportes marítimos, de cargas e passageiros, nos Açores, que isola Ponta Delgada das restantes ilhas, prejudicando o nosso turismo inter-ilhas”. Durante a inauguração desta iniciativa, promovida pela Câmara de Comércio e Industria de Ponta Delgada, o Presidente da autarquia também deixou uma mensagem aos “empresários locais, que acrescentam valor e dinamismo à maior feira empresarial dos Açores”. Pedro Nascimento Cabral referiu que “compete aos poderes públicos criar as condições favoráveis ao investimento, num relacionamento que incite a confiança dos empresários em aqui criar riqueza. Tem sido essa a nossa opção política e consideramos que, dentro das nossas competências, podemos ainda fazer mais e melhor”. “Estamos ao lado das empresas na implementação de ações que permitam apoiar os empreendimentos existentes, alavancar outros e atrair investimento externo. A nossa política de isenção de taxas, tal como o programa Reviva aplicado não só no centro da cidade, mas, também, no centro das 24 freguesias, bem como de baixos impostos, permite que a Câmara Municipal deixe na disponibilidade das famílias e das empresas de Ponta Delgada cerca de 8 milhões de euros por ano, atingindo no final do mandato, o valor de 32 milhões de euros”, vincou. O responsável autárquico explicou que “temos vindo a aplicar políticas que vão ao encontro das necessidades dos cidadãos, das famílias e das empresas do concelho, permitindo atribuir-lhes maior fôlego financeiro, traduzido na manutenção da participação variável no IRS de 3,5% e da Derrama em 1% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento de pessoas coletivas, mantendo a isenção para os sujeitos passivos com um volume de negócios até 150 mil euros”. “Paralelamente a estas políticas, foi ainda criada a incubadora de empresas StartUP PDL, captando talento e inovação no nosso concelho e um regime de apoio ao arrendamento comercial, que pode chegar até aos 500 euros mensais e aos 6.000 euros anuais para apoiar os empresários do concelho”, acrescentou. O Presidente da Câmara de Ponta Delgada informou ainda que “abrimos um Gabinete de Estudos Económicos e Apoio Empresarial que desenvolve várias ações junto dos empresários no sentido de divulgar, apoiar e acompanhar o seu acesso ao quadro de apoios disponíveis na Região, no País e na Europa.