Agrupamento 433 Arrifes pode orgulhar-se de uma história com 50 anos escrita “a letras de ouro”, diz Pedro Nascimento Cabral

O Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral, considera que o Agrupamento 433 Arrifes pode orgulhar-se de, ao longo dos últimos 50 anos, ter escrito uma história “a letras de ouro”, pelo que anunciou que a autarquia vai apoiar a edição de um livro que contribua para perpetuar o legado construído e inspire as futuras gerações de escuteiros a segui-lo. “É, naturalmente, uma grande honra participar deste dia tão especial para o Agrupamento 433 Arrifes, mas também para o concelho. O que aqui celebramos é uma história de excelência, gravada a letras de ouro, no âmbito do escutismo. Por isso, deixo o compromisso de que a Câmara Municipal de Ponta Delgada se disponibiliza financeiramente para apoiar a feitura de um livro que perpetue estes seus 50 anos”, adiantou. Pedro Nascimento Cabral falava nas comemorações das Bodas de Ouro do Agrupamento 433 Arrifes, onde foi convidado a entregar a alta condecoração da Cruz de São Jorge de Prata ao dirigente Miguel Sousa, em sinal de reconhecimento pelos relevantes serviços prestados ao movimento escutista. Na sua intervenção, o Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada fez questão destacar o “exemplo cívico” que o Agrupamento 433 Arrifes tem prestado ao concelho e o que ele representa na ação do associativismo juvenil, contribuindo para a preservação de “valores universais” tão necessários à “boa e sã convivência humana”. “Estou certo que os atuais dirigentes estão a transmitir a vocês, mais novos, os melhores valores que uma sociedade pode ter. Também eles os receberam”, disse Pedro Nascimento Cabral, dirigindo o discurso aos jovens escuteiros, atuais dirigentes, e a todos aqueles que os precederam. Tendo sido também escuteiro, o autarca partilhou a convicção de que o escutismo é uma escola de vida, que forma para a cidadania e, assim, garante a construção de uma sociedade inclusiva, imbuída de princípios e valores como a responsabilidade e a entreajuda solidária, que beneficiam os agrupamentos e as comunidades onde se inserem. “Por isso, é tão importante que este agrupamento continue e que continuemos a apoiá-lo, tal como estamos a fazer com os outros grupos do concelho. Fazemo-lo porque são também necessários para agitar consciências, redefinir objetivos, ultrapassar horizontes sempre iguais e a neblina do conformismo. E o movimento escutista é precisamente isto”, vincou. Nesse seguimento, o Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada fez questão de louvar o trabalho desenvolvido pelo atual chefe do Agrupamento 433 Arrifes, Luís Oliveira, assim como a “liderança espiritual” que o Padre Marco Luciano tem colocado ao serviço do escutismo e da freguesia. “Recebam, de minha parte, um sincero reconhecimento por esta vossa dedicação e altruísmo. É deveras importante numa sociedade que vive tempos conturbados e é dominada por tiques de autoritarismo, por políticas expansionistas e muito viradas para os números e menos para as pessoas, mais para a ganância e menos para a solidariedade, mais para a intransigência e menos para o compromisso de construirmos pontes e criarmos laços, ou mútuas compreensões, rumo a um amanhã melhor, tal como nos ensinou Baden-Powell”, frisou. No sentido de continuar a “construir pontes” com o Agrupamento 433 Arrifes, Pedro Nascimento Cabral indicou que, depois de a autarquia ter já garantido obras de beneficiação na respetiva sede, está a trabalhar no sentido de assegurar condições patrimoniais para conferir uma maior dimensão patrimonial à agremiação, que lhe permita concretizar ainda mais objetivos.